quinta-feira, 2 de maio de 2013

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Voltando para StarCraft 2 - Um Novo Desafio


Resolvi lançar um novo desafio para mim: aprender a jogar SC2 com a raça terrana. Para aqueles que não conhecem,  StarCraft é um RTS desenvolvido e publicado pela Blizzard Entertainment. Meu primeiro contato com o jogo se deu em 2010 com o lançamento de StarCraft 2 Wings of Liberty - o primeiro Starcraft foi lançado em 1998 e, até o presente, não tive oportunidade de jogá-lo.

Quando adquiri SC2, a minha intenção era unicamente jogar a campanha e deixá-lo de lado. Nunca gostei de multiplayer, sou mais single player do que multi. Porém, no final do ano de 2011, acompanhando o canal de Cynical Brit de Total Biscuit, acabei conhecendo o cenário do E-sports e passei a me interessar pelo multiplayer.

A Visão de uma Noob sobre cada Raça

Em todo jogo que permite a escolha de raças, sempre opto pela humana, mas resolvi fazer diferente e escolhi os protoss depois de assistir ao stream de White-Ra. Gosto muito das habilidades da raça toss como os campos de força e escudo guardião das sentinelas e da tempestade psiônica dos templários supremos. Entretanto, os protoss são muito engessados, pois as unidades e estruturas são muito caras, é uma raça que não permite errar, pois as perdas são muitos altas, o timing tem que ser perfeito. Contudo suas unidades são muito fortes quando corretamente micrada (expressão utilizada para se referir à movimentação do exército no mapa). Bem... nenhuma das três raças é perfeita.


No entanto, mesmo gostando muito da raça toss, sempre tive um certo fascínio pelo terranos. A raça terrana é a mais versátil das três, as possibilidades de harass - consiste em atrapalhar o jogo do oponente - são maiores, muitas podem ser as combinações de exército: bio, mech ou bio + mech até as estruturas são móveis. Porém, a raça terrana, também, tem seus problemas: o multitask (multitarefa em tradução livre) é muito massante, é preciso ficar ligado na linha de produção e a reposição do exército não é imediata como no caso dos zergs e dos protoss. Isso deixa a raça um pouco cansativa.

Em relação aos zergs, joguei pela primeira vez com a raça na campanha da expansão Hearts of the Swarm que foi recententemente lançada em 12/03/2013 - agora vocês conhecem um dos motivos que me deixaram afastada do blog por um mês e meio. Não é um raça pela qual tenho fascínio, embora eu tenha me simpatizado com o Abatur. Com base na campanha, não dá para ter uma visão completa sobre os zergs, pois nela temos acesso a habilidades que facilitam a jogabilidade (como produção imediata de suseranos por exemplo), mas não estão disponíveis no multiplayer. Uma coisa que gostei é o fato de não termos que construir várias  estruturas para aumentar a capacidade de produção e reposição exército, em compensação, expandir para a raça zergs é fundamental, pois a capacidade de crescimento de exército e reposição é ditada conforme o número de bases, lavas disponíveis, injeção de lavas que é feita pela rainha e suseranos (responsável pelos suprimentos). Das lavas são feitos trabalhadores e outras unidades - inclusive suserano -, por isso o jogador zerg iniciante fica entre o dilema de fazer trabalhadores e unidades de ataque. A reposição do exército é praticamente imediata, além disso, é muito fácil trocar de exército ao contrário dos protoss que se errar na composição das unidades podem perder a partida.

O Desafio

Faz um ano e alguns meses que jogo o multiplayer - de maneira irregular - do SC2. Quando fiz as partidas de classificação pela primeira vez fui classificada como liga ouro. Fiquei me achando (risos), perdi tanto que na temporada seguinte fui rebaixada diretamente para a liga bronze, a mais baixa de todas.

Antes utilizava meu apelido Drika depois mudei meu nick para DamaDeFerro, hoje, apenas, Dama.
Com lançamento de HotS fui classificada como prata devido a uma mudança de percentual nas ligas baixas. Antes eram 20% em cada uma das três ligas baixas (bronze, prato e ouro). Os 40% restantes estão distribuídos nas ligas platina, diamante e mestre. Atualmente a divisão de percentual das ligas baixas em HotS são: bronze 8%; prata 20%; e ouro 32%.

Como fiquei uns três meses sem jogar, apanhei muito na liga prata quando voltei a jogar HotS, portanto, nessa terceira temporada, que começa hoje, caí para a bronze. Na realidade vários jogadores foram rebaixados.

Já que fui rebaixada, estou na liga mais baixa mesmo, não tenho nada a perder, resolvi mudar um pouco e jogar como terrano. O problema é que na primeira decepção, volto para os protoss por puro costume e comodismo com a jogabilidade. Então, resolvi fazer um autodesafio, jogar a 3ª temporada de 2013 como terrano. Será que vou resistir? Só nas próximas postagens saberemos...

quinta-feira, 14 de março de 2013

23 Anos de Gamer

Lembro como se fosse ontem, 14 de março de 1990, aniversário da minha irmã. Era uma quarta-feira,  portanto, minha irmã só receberia seu presente depois da janta, meu pai acordava muito cedo para trabalhar, nós só o víamos depois das 7h da noite.

No jantar minha irmã toda empolgada me perguntou: "Advinha o que eu pedi para o papai de presente de aniversário?" Conhecendo minha irmã, eu já sabia que era algo que não poderia acertar, caso contrário, ela não teria feito a pergunta. Daí, ela me lembrou do meu primeiro contato com o vídeo game que foi na casa de uma vizinha. Tínhamos ido à casa dela para buscar uma coroa e brincarmos de Miss Baianinha, quando passamos pelo cômodo onde ela mantinha os brinquedos, vi o irmão dela e outro vizinho brincado com um aparelho que lhes permitia controlar um bonequinho na televisão, fiquei fascinada com aquilo (eu ainda não sabia, mas o jogo era Mario, lembro claramente dele pegando uma flor e atirando bolas de fogo em seguida). Voltando ao jantar com minha irmã, ela me disse que aquele aparelho se chamava vídeo game e que pediu um de presente de aniversário.



Terminado o jantar foi aquele momento de empolgação, parecia até que o presente era para mim, eu até tentava disfarçá-la, mas não conseguia. Meu pai entregou o presente para minha irmã que o desembrulhou empolgada e rapidamente, era o Master System. Enquanto meu pai o instalava,  minha irmã e eu ficamos admirando as imagens da caixa, Alex Kidd - uma personagem muito estranha por sinal: mistura de homem com macaco - nadando, pilotando um helicóptero, andando de triciclo. Eu ficava imaginado que aventuras eu encontraria naquele jogo.

O jogo estava gravado na memória do Master, então, terminada instalação, meu pai entregou o joystick para minha irmã que morreu no primeiro pássaro. Enquanto ela aprendia os comandos do jogo, eu folheava o seu manual, eu ainda estava em processo de alfabetização, só tinha seis anos da idade, ficava ali olhando as figuras dos itens disponíveis no jogo, as personagens, os inimigos, o tipos de caixa que Alex podia quebrar. Minha irmã empacou no primeiro fantasma, por conta disso, meu pai resolveu ler o manual. E aí está a memória mais bonita que eu tenho com meu pai, minha irmã sentou de um lado e eu do outro, meu pai começou a ler o manual em voz alta, fiquei conhecendo a estória do jogo, suas personagens, o problema do fantasma e sua relação com as caixas com interrogação. Por isso, a primeira coisa que faço ao comprar um jogo é ler o manual, pois me traz essa lembrança tão bonita.

Passado o fantasma, minha irmã chegou na parte de água, mas, devido à falta de coordenação motora, ela morreu no primeiro peixe. Minha mãe percebeu que eu estava louca para jogar e pediu para minha irmã me passar o joystick. Meu coração acelerou estava empolgada e ao mesmo tempo nervosa. Fui tentar matar o primeiro pássaro e morri, bem, eu ainda tinha mais duas vidas, peguei o anel na primeira caixa de interrogação e não quebrei a segunda para evitar o fantasma. Aos trancos e barrancos, consegui chegar até a parte da água e morri pela segunda vez ao encostar num peixe. Na terceira tentativa, eu morri ao encostar num pássaro quando tentei pegar dois sacos de dinheiro.

E foi assim que tudo começou...



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Mais de Duas Semanas Depois...

Nossa! Há mais de duas semanas que não publico um post e olha que eu estou com várias ideias sobre o quê escrever. Durante essa duas semanas, eu estava colocando minha vida em ordem, afinal, disciplina é o segredo para se obter sucesso em qualquer área da vida. Resolvi me organizar de forma a postar no blog pelo menos uma vez por semana, pois acredito que esse período é suficiente para publicar posts com qualidade. 

Muitas coisas aconteceram durante essas semanas. Minha bibliotecas de jogos para PSP e Nintendo DS foram ampliadas e o desafio de não comprar jogos durante até a próxima Steam Winter Sale foi para o espaço por dois motivos. O primeiro deles está relacionado com o PSP, sabem, com lançamento do PS Vita, os jogos de PSP estão ficando baratos e escassos, quando essa escassez se agravar, os jogos vão ficar incrivelmente mais caros, pois passarão a ter status de item de colecionador, especialmente os lacrados. Então sempre que vejo o jogo de PSP que eu realmente quero com um preço em conta, não perco tempo, compro. Foi o caso de Final Fantasy IV The Complete Collection, paguei por ele cerca de R$ 24,00 reais e  R$ 49,90 por Final Fantasy Dissidia Duodecim. 


Passei a ter essa vontade de colecionar jogos de PSP por causa do Leon do Coisa de Nerd.




Outro motivo que me vez perder o desafio se chama The Witcher: Enhanced Edition. Geralmente eu não gosto de RPGs ocidentais, não sei bem o porquê, simplesmente não vou com a cara deles. Mas esses dias me deu uma vontade de jogar um, bem, vocês poderiam argumentar: - Mas você tem Oblivion e Hinterland! Por que comprar The Witcher? Eu sempre quis jogar esse jogo, mas não existe demo dele, exceto na OnLive. Agora que tenho uma internet com velocidade descente, finalmente, pude usar esse serviço e para minha alegria, o jogo funcionou. No último final de semana, a GoG o colocou em promoção não deu para resistir, gente! Era The Witcher acompanhado de vários mimos:
  • Game Guide;
  • Maps
  • Soundtrack (completa);
  • Músicas que inspiraram a trilha sonora;
  • Behind the scenes;
  • Entrevistas com os criadores;
  • Artbook (com 204 páginas);
  • The Witcher Story; e
  • The Witcher Calendar.


Tudo isso pela bagatela de R$ 10, 41. Quem resiste uma coisa dessa? Só pela artbook já valeu a pena.

Falando em jogos ocidentais, outro jogo que nunca dei atenção foi Assassin's Creed. Agora estou lendo o 1º livro da série: Renascença. Nossa! Nunca imaginei que esse jogo tivesse uma estória tão rica e interessante. Tem a demo na OnLive, o Assassin's Creed II, até que rodou em meu PC, o que significa que o primeiro jogo roda também, mas jogar Assassin's Creed com gráficos no low é pecado. Vai ficar para próxima, quando eu adquirir um PC descente.


Enquanto isso desfruto de sua maravilhosa estória através dos livros. 



Atualmente, estou me dedicando a três jogos: FF Dissidia Duodecim, The Witcher e Crusader Kings II. Além disso, estou trabalhando num artigo sobre jogos, arte e cultura. Jogos podem ser considerados uma forma de arte? Vale-cultura deveria valer para jogos também?

EDIT - Matéria do Estadão sobre games e artes - http://blogs.estadao.com.br/link/games-sao-arte/

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Trine - Finalmente Zerado



Depois de muita enrolação, fechei Trine. Não tenho muito a acrescentar em relação ao post anterior que escrevi acerca do jogo, mas devo confessar que a última fase me deu nos nervos. Isso porque, a fase é puro jump puzzle com dois adicionais: um rio de lava que vai subindo só para me deixar em pânico e errar mais os pulos; e um espírito para me atormentar colocando obstáculos em meu caminho. Perdi a paciência e baixei o nível de dificuldade para easy. A diferença é que no modo easy não tem a lava para atrapalhar. Além disso, só tem um check-point lá para o final da fase.

Em nenhuma fase me esforcei para pegar todos os itens, é aí que percebo o quanto não dou valor ao jogo quando ele custa pouco e tenho tantos outros jogos à minha disposição. Isso fica evidente quando comparo minha relação com os jogos de PC com a relação que tenho com meus jogos de PSP e NDS. Tenho poucos jogos para essas duas plataformas, porém, por serem bem mais caros que os de PC, eu acabo lhe dando mais valor. Em regra, busco fazer 100%, quando se trata de jogos de um desses portáteis.

O próximo jogo será Crusader Kings II, um grand strategic game, sei que esse gênero não é muito popular no Brasil, por isso, pretendo escrever alguns guias. Gosto muito desse estilo de jogo, pois precisa-se raciocínio e até mesmo de conhecimento em história.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

To The Moon - A Beleza na Simplicidade



To the Moon é um jogo independente, do gênero aventura point and click, desenvolvido e publicado pela Freebird Games. No jogo é contada a estória de dois cientistas que trabalham para uma empresa, cujo objetivo é realizar o último desejo das pessoas que já se encontram à beira da morte. Para isso, os cientistas Dra. Eva Rosalene e Dr. Neil Watts usam a tecnologia para atravessar as memórias de seus pacientes e modificá-las de maneira que eles consigam realizar os seus sonhos.

Johnny – o paciente da vez – que já se encontra em estado terminal, sabendo que lhe resta pouco tempo de vida, contrata os cientistas para realizar o seu último desejo: ir para a lua. E esta é a origem do nome do jogo To the Moon. Porém, ao entrar na mente de Johnny e questioná-lo o porquê ele quer ir para a lua, este não sabe responder. Os cientistas acham estranho e perguntam se ele se lembra em que momento de sua vida ele quis ir à lua. Johnny mais uma vez não tem a resposta, ele só sabe que viajar para a lua é o seu grande desejo.

O fato de Johnny não saber o motivo ou origem do seu desejo torna o trabalho dos cientistas mais difícil, pois não são eles que realizam o sonho, e sim, o próprio paciente. Dra. Eva Rosalene e Dr. Neil Watts apenas manipulam a memória para criar uma situação propícia à sua realização. Sem essas informações é impossível ajudar Johnny, então, a dupla começa investigar a vida dele começando por suas memórias mais recentes e, assim, começa a surpreendente e belíssima estória de To the Moon.

A mecânica de To the Moon é bem simples, consiste em clicar e interagir com objetos e NPCs de modo a resolver puzzles e ter acesso às memórias de Johnny. Um ponto negativo do jogo é justamente o fato desses puzzles serem tão simples a ponto de o jogo parecer mais uma estória interativa.

A trilha sonora é uma das mais belas que já ouvi. Comprei To the Moon na Good Old Games e a soundtrack veio como bônus, mas é uma versão limitada. Porém, eu gostei tanto que fiz questão de adquirir a versão completa no site oficial. Do valor pago pela trilha sonora, 50% é destinado a entidades de caridades que trabalham com autismo.

To the Moon é um jogo curto, em menos de 5 horas, dá para finalizá-lo. É recomendável para aqueles que apreciam uma boa estória, os diálogos entre os cientistas são hilários e o drama da estória é também comovente. Já para aqueles que se importam mais com a mecânica de jogo do que com a estória, eu não recomendaria, no entanto, ainda assim, encorajo a jogá-lo, pois a estória é bem escrita , emocionante e leva o jogador a refletir sobre vários aspectos da vida.


domingo, 27 de janeiro de 2013

Square-Enix e a Falácia do Free-to-Play




Depois de 60 horas de jogo, terminei Final Fantasy Dimensions. Como já havia escrito no post Final Fantasy Dimensions – Um Verdadeiro Final Fantasy (post atualizado), o jogo desenvolvido e publicado pela Square-Enix para IOS e Android segue o antigo formato dos primeiros jogos da série. Nesse tópico, evitarei repetir aquilo já havia escrito no anterior e vou fazer algumas considerações acerca da Square-Enix sua relação com o modelo Free-to-Play e como esta relação pode interferir na imagem da empresa e de seus jogos.

Final Fantasy Dimensions é um JRPG tão completo, entretido e complexo quanto qualquer outro da série FF. Entretanto, o modelo free-to-play mal implementado pela Square-Enix e sua política de altos preços levam o jogo a não ter o reconhecimento que merece. Eu até entendo o porquê dos jogos da SE serem tão caros no IOS, pois a maioria deles são bem feitos e tem a qualidade de um jogo para DS ou PSP, alguns são port dessas plataformas, não se tratam de jogos simples como a maioria dos jogos desenvolvidos para IOS. A Kotaku fez uma matéria interessante em que a SE justifica os preços.

Quando fiquei sabendo sobre FFD, fiquei animada, pois gosto do modelo antigo de FF, mas conhecendo a SE, já sabia que o jogo não seria gratuito. Ao ler “Grátis” no local onde costuma estar o preço, continuei com meu ceticismo, porém, imaginava que jogo custaria uns U$ 9,90 dólares e tomei um susto quando vi U$ 29,99 dólares (atualmente o jogo completo custa U$ 19,99 dólares). Como a maioria das pessoas, pensei: “um absurdo em se tratando de um jogo para IOS!” Por conta disso, um jogo tão bom acabou com uma classificação muito baixa e a Square-Enix com a imagem de uma empresa mercenária caça-níqueis. Lendo as reviews dos usuários, percebe-se que o preço é o único motivo para a baixa classificação, não vi nenhuma review de alguém que tenha jogado FFD de fato.

Ainda em se tratando de FFD, o Prólogo não mostra nada a respeito do potencial do jogo, parece uma mistura de FFI com FFII numa nova roupagem. Em 1 hora ou menos dá para finalizá-lo. Mesmo com o jogo na promoção na época, eu ainda fiquei receosa, pensando: “e se a estória for chata, cheia de clichês e com personagens bobas?” Pesquisei reviews em sites especializados como o Touch Arcade e o jogo tinha muitos pontos positivos, sendo o preço o seu único aspecto negativo, assim, decidi comprar. E não me arrependi.

O problema da Square-Enix é que ela quer é fazer gato passar por lebre, anuncia um jogo como free quando, na realidade, ele é pago. O que é o modelo free-to-play? Todos sabem que jogo free-to-play é aquele em que se tem acesso total ou, pelo menos, aos aspectos principais do jogo com a possibilidade de comprar itens com dinheiro real que melhoram a sua jogabilidade ou trazem algum tipo de benefício. Ora, como se sabe, não é o caso Final Fantasy Dimensions. Tal atitude gera frustração, pois o usuário recebendo a falsa informação de que jogo é grátis cria uma expectativa, mas, quando baixa e termina de jogar o prólogo, é informado que os próximos capítulos são pagos, o que gera frustração e uma imagem fortemente negativa para o jogo e para a empresa. Tal atitude é caracterizada como propaganda enganosa, se a SE tivesse representante no Brasil poderia ser processada.



A Square-Enix é livre para cobrar quanto quiser por seus jogos, mas não deve chamar de free aquilo que de fato não é. Recomendável é que a Square-Enix mude a forma como jogo está sendo anunciado. É melhor informar que o jogo completo custa X, mas que o Prólogo é gratuito para testar a afirmar que o jogo é free, iludindo o consumidor. Dessa forma, o impacto será menos negativo. Aliás, eu recomendo também que o Capítulo I que é curto, por isso mais barato, seja gratuito, pois Prólogo não mostra quase nada do potencial do jogo. Se as informações fossem passadas de acordo com a realidade, Final Fantasy Dimensions não teria uma imagem tão negativa.