sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Voltando a Jogar Trine - Primeiras Impressões


Existem muitos jogos na minha biblioteca Steam em que joguei os primeiros 45 minutos e depois deixei de lado, por conta da não adaptação com a mecânica. Dentre eles está Trine. Em regra, quando jogo plataformas, nem testo a combinação mouse + teclado, já vou plugando o controle de XBox, não foi diferente com Trine. Porém, como vou explicar a seguir, Trine possui alguns aspectos que torna a sua jogabilidade confusa com o controle, por isso acabei deixando o jogo de lado.

Trine é um jogo indie, do gênero puzzle-platformer com elementos de RPG, desenvolvido pela Frozenbyte. A sua estória  se passa  num reino esquecido e arruinado. Depois de um período de paz, o rei morreu sem deixar herdeiros o que ocasionou instabilidade política no reino. Durante o período de caos, um exército de undeads de repente surgiu e atacou esse reino, forçando seus habitantes a abandoná-lo.

Por conta da invasão dos undead, a ladra Zoya aproveita a evacuação da Astral Academy, uma instituição onde se estudava magia, para roubar os seus tesouros que foram deixados para trás. Naquele mesmo momento, Amadeus - mago estudante da academia - acordava, depois de passar um longo período dormindo devido a uma poção que não deu certo, quando ele tentava aprender a magia fireball. Assim que acorda, Amadeus se dá conta do perigo e resolve fugir da academia abandonada o mais rápido possível. Além de Zoya e Amadeus, também, está na academia o cavaleiro Pontius, cujo dever é protegê-la. Os três se encontram no santuário, onde está guardado um misterioso tesouro antigo. Ao tocá-lo, os três desaparecem, o mago lembra que artefato é conhecido como Trine e tem o poder ligar almas. Dessa forma, as almas dos três são ligadas, como consequência disso, apenas, um deles pode existir fisicamente, ficando os outros dois no Trine. Amadeus informa, também, que Trine que está relacionado com a tumba de um lendário guardião e assim começa a jornada.
Com a vinculação das almas dos três, você passa a acessá-los e a controlá-los ao mesmo tempo, ou seja, basicamente são três personagens em uma. Cada uma possui suas próprias habilidades: Zoya tem ataque a distância e um gancho utilizado para passar obstáculos; Amadeus pode criar caixas e tábuas para dispô-las como plataformas e mover objetos à distância; e Pontius tem ataque corpo a corpo, escudo para defesa e pode carregar objetos pesados. 

Mudar de personagem durante o jogo é um pouco confuso no controle, pois a troca é feita com os botões RB e LB, resultado: eu sempre acabava apertando o botão errado ou rápido demais, selecionando a personagem errada, principalmente no calor das batalhas contra os undead. No teclado é mais simples, porque cada personagem tem seu próprio atalho: 1- Amadeus; 2 - Zoya; e 3- Pontius. Além disso, a mira do arco de Zoya é feita no analógico do controle, sendo menos preciso que o mouse. Situação semelhante ocorre com Amadeus, as plataformas e as caixas têm que ser desenhadas para se tornarem reais, é bem mais simples fazer isso com o mouse do que com o analógico. Portanto, recomendo testem as duas forma de jogar controle ou mouse + teclado, pois tudo é uma questão de gosto e de adaptação.


Trine tem alguns elementos de RPG como level, skill tree e equips. É óbvio que não são tão complexos quanto de um RPG propriamente dito, mas torna a jogabilidade interessante. Não creio que sejam tão influentes para se resolver os puzzles, mas, ainda, é muito cedo para eu afirmar algo sobre isso, pois nem cheguei à metade do jogo.

Antes de desistir de algum jogo recomendo, refletir o porquê o jogo não está agradando. Se não tivesse me recordado da possibilidade de usar o teclado + mouse, Trine seria mais um enfeite na minha biblioteca.



Um comentário:

  1. Eu achei esse jogo maravilhoso. Realmente com um controle a tarefa fica bem mais difícil. Pena que não cheguei a finalizá-lo, mas me fez relembrar os bons momentos de minha infância com os jogos 2d, nos bons tempos do Mega Drive.

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