segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Mais de Duas Semanas Depois...

Nossa! Há mais de duas semanas que não publico um post e olha que eu estou com várias ideias sobre o quê escrever. Durante essa duas semanas, eu estava colocando minha vida em ordem, afinal, disciplina é o segredo para se obter sucesso em qualquer área da vida. Resolvi me organizar de forma a postar no blog pelo menos uma vez por semana, pois acredito que esse período é suficiente para publicar posts com qualidade. 

Muitas coisas aconteceram durante essas semanas. Minha bibliotecas de jogos para PSP e Nintendo DS foram ampliadas e o desafio de não comprar jogos durante até a próxima Steam Winter Sale foi para o espaço por dois motivos. O primeiro deles está relacionado com o PSP, sabem, com lançamento do PS Vita, os jogos de PSP estão ficando baratos e escassos, quando essa escassez se agravar, os jogos vão ficar incrivelmente mais caros, pois passarão a ter status de item de colecionador, especialmente os lacrados. Então sempre que vejo o jogo de PSP que eu realmente quero com um preço em conta, não perco tempo, compro. Foi o caso de Final Fantasy IV The Complete Collection, paguei por ele cerca de R$ 24,00 reais e  R$ 49,90 por Final Fantasy Dissidia Duodecim. 


Passei a ter essa vontade de colecionar jogos de PSP por causa do Leon do Coisa de Nerd.




Outro motivo que me vez perder o desafio se chama The Witcher: Enhanced Edition. Geralmente eu não gosto de RPGs ocidentais, não sei bem o porquê, simplesmente não vou com a cara deles. Mas esses dias me deu uma vontade de jogar um, bem, vocês poderiam argumentar: - Mas você tem Oblivion e Hinterland! Por que comprar The Witcher? Eu sempre quis jogar esse jogo, mas não existe demo dele, exceto na OnLive. Agora que tenho uma internet com velocidade descente, finalmente, pude usar esse serviço e para minha alegria, o jogo funcionou. No último final de semana, a GoG o colocou em promoção não deu para resistir, gente! Era The Witcher acompanhado de vários mimos:
  • Game Guide;
  • Maps
  • Soundtrack (completa);
  • Músicas que inspiraram a trilha sonora;
  • Behind the scenes;
  • Entrevistas com os criadores;
  • Artbook (com 204 páginas);
  • The Witcher Story; e
  • The Witcher Calendar.


Tudo isso pela bagatela de R$ 10, 41. Quem resiste uma coisa dessa? Só pela artbook já valeu a pena.

Falando em jogos ocidentais, outro jogo que nunca dei atenção foi Assassin's Creed. Agora estou lendo o 1º livro da série: Renascença. Nossa! Nunca imaginei que esse jogo tivesse uma estória tão rica e interessante. Tem a demo na OnLive, o Assassin's Creed II, até que rodou em meu PC, o que significa que o primeiro jogo roda também, mas jogar Assassin's Creed com gráficos no low é pecado. Vai ficar para próxima, quando eu adquirir um PC descente.


Enquanto isso desfruto de sua maravilhosa estória através dos livros. 



Atualmente, estou me dedicando a três jogos: FF Dissidia Duodecim, The Witcher e Crusader Kings II. Além disso, estou trabalhando num artigo sobre jogos, arte e cultura. Jogos podem ser considerados uma forma de arte? Vale-cultura deveria valer para jogos também?

EDIT - Matéria do Estadão sobre games e artes - http://blogs.estadao.com.br/link/games-sao-arte/

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Trine - Finalmente Zerado



Depois de muita enrolação, fechei Trine. Não tenho muito a acrescentar em relação ao post anterior que escrevi acerca do jogo, mas devo confessar que a última fase me deu nos nervos. Isso porque, a fase é puro jump puzzle com dois adicionais: um rio de lava que vai subindo só para me deixar em pânico e errar mais os pulos; e um espírito para me atormentar colocando obstáculos em meu caminho. Perdi a paciência e baixei o nível de dificuldade para easy. A diferença é que no modo easy não tem a lava para atrapalhar. Além disso, só tem um check-point lá para o final da fase.

Em nenhuma fase me esforcei para pegar todos os itens, é aí que percebo o quanto não dou valor ao jogo quando ele custa pouco e tenho tantos outros jogos à minha disposição. Isso fica evidente quando comparo minha relação com os jogos de PC com a relação que tenho com meus jogos de PSP e NDS. Tenho poucos jogos para essas duas plataformas, porém, por serem bem mais caros que os de PC, eu acabo lhe dando mais valor. Em regra, busco fazer 100%, quando se trata de jogos de um desses portáteis.

O próximo jogo será Crusader Kings II, um grand strategic game, sei que esse gênero não é muito popular no Brasil, por isso, pretendo escrever alguns guias. Gosto muito desse estilo de jogo, pois precisa-se raciocínio e até mesmo de conhecimento em história.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

To The Moon - A Beleza na Simplicidade



To the Moon é um jogo independente, do gênero aventura point and click, desenvolvido e publicado pela Freebird Games. No jogo é contada a estória de dois cientistas que trabalham para uma empresa, cujo objetivo é realizar o último desejo das pessoas que já se encontram à beira da morte. Para isso, os cientistas Dra. Eva Rosalene e Dr. Neil Watts usam a tecnologia para atravessar as memórias de seus pacientes e modificá-las de maneira que eles consigam realizar os seus sonhos.

Johnny – o paciente da vez – que já se encontra em estado terminal, sabendo que lhe resta pouco tempo de vida, contrata os cientistas para realizar o seu último desejo: ir para a lua. E esta é a origem do nome do jogo To the Moon. Porém, ao entrar na mente de Johnny e questioná-lo o porquê ele quer ir para a lua, este não sabe responder. Os cientistas acham estranho e perguntam se ele se lembra em que momento de sua vida ele quis ir à lua. Johnny mais uma vez não tem a resposta, ele só sabe que viajar para a lua é o seu grande desejo.

O fato de Johnny não saber o motivo ou origem do seu desejo torna o trabalho dos cientistas mais difícil, pois não são eles que realizam o sonho, e sim, o próprio paciente. Dra. Eva Rosalene e Dr. Neil Watts apenas manipulam a memória para criar uma situação propícia à sua realização. Sem essas informações é impossível ajudar Johnny, então, a dupla começa investigar a vida dele começando por suas memórias mais recentes e, assim, começa a surpreendente e belíssima estória de To the Moon.

A mecânica de To the Moon é bem simples, consiste em clicar e interagir com objetos e NPCs de modo a resolver puzzles e ter acesso às memórias de Johnny. Um ponto negativo do jogo é justamente o fato desses puzzles serem tão simples a ponto de o jogo parecer mais uma estória interativa.

A trilha sonora é uma das mais belas que já ouvi. Comprei To the Moon na Good Old Games e a soundtrack veio como bônus, mas é uma versão limitada. Porém, eu gostei tanto que fiz questão de adquirir a versão completa no site oficial. Do valor pago pela trilha sonora, 50% é destinado a entidades de caridades que trabalham com autismo.

To the Moon é um jogo curto, em menos de 5 horas, dá para finalizá-lo. É recomendável para aqueles que apreciam uma boa estória, os diálogos entre os cientistas são hilários e o drama da estória é também comovente. Já para aqueles que se importam mais com a mecânica de jogo do que com a estória, eu não recomendaria, no entanto, ainda assim, encorajo a jogá-lo, pois a estória é bem escrita , emocionante e leva o jogador a refletir sobre vários aspectos da vida.