quinta-feira, 2 de maio de 2013

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Voltando para StarCraft 2 - Um Novo Desafio


Resolvi lançar um novo desafio para mim: aprender a jogar SC2 com a raça terrana. Para aqueles que não conhecem,  StarCraft é um RTS desenvolvido e publicado pela Blizzard Entertainment. Meu primeiro contato com o jogo se deu em 2010 com o lançamento de StarCraft 2 Wings of Liberty - o primeiro Starcraft foi lançado em 1998 e, até o presente, não tive oportunidade de jogá-lo.

Quando adquiri SC2, a minha intenção era unicamente jogar a campanha e deixá-lo de lado. Nunca gostei de multiplayer, sou mais single player do que multi. Porém, no final do ano de 2011, acompanhando o canal de Cynical Brit de Total Biscuit, acabei conhecendo o cenário do E-sports e passei a me interessar pelo multiplayer.

A Visão de uma Noob sobre cada Raça

Em todo jogo que permite a escolha de raças, sempre opto pela humana, mas resolvi fazer diferente e escolhi os protoss depois de assistir ao stream de White-Ra. Gosto muito das habilidades da raça toss como os campos de força e escudo guardião das sentinelas e da tempestade psiônica dos templários supremos. Entretanto, os protoss são muito engessados, pois as unidades e estruturas são muito caras, é uma raça que não permite errar, pois as perdas são muitos altas, o timing tem que ser perfeito. Contudo suas unidades são muito fortes quando corretamente micrada (expressão utilizada para se referir à movimentação do exército no mapa). Bem... nenhuma das três raças é perfeita.


No entanto, mesmo gostando muito da raça toss, sempre tive um certo fascínio pelo terranos. A raça terrana é a mais versátil das três, as possibilidades de harass - consiste em atrapalhar o jogo do oponente - são maiores, muitas podem ser as combinações de exército: bio, mech ou bio + mech até as estruturas são móveis. Porém, a raça terrana, também, tem seus problemas: o multitask (multitarefa em tradução livre) é muito massante, é preciso ficar ligado na linha de produção e a reposição do exército não é imediata como no caso dos zergs e dos protoss. Isso deixa a raça um pouco cansativa.

Em relação aos zergs, joguei pela primeira vez com a raça na campanha da expansão Hearts of the Swarm que foi recententemente lançada em 12/03/2013 - agora vocês conhecem um dos motivos que me deixaram afastada do blog por um mês e meio. Não é um raça pela qual tenho fascínio, embora eu tenha me simpatizado com o Abatur. Com base na campanha, não dá para ter uma visão completa sobre os zergs, pois nela temos acesso a habilidades que facilitam a jogabilidade (como produção imediata de suseranos por exemplo), mas não estão disponíveis no multiplayer. Uma coisa que gostei é o fato de não termos que construir várias  estruturas para aumentar a capacidade de produção e reposição exército, em compensação, expandir para a raça zergs é fundamental, pois a capacidade de crescimento de exército e reposição é ditada conforme o número de bases, lavas disponíveis, injeção de lavas que é feita pela rainha e suseranos (responsável pelos suprimentos). Das lavas são feitos trabalhadores e outras unidades - inclusive suserano -, por isso o jogador zerg iniciante fica entre o dilema de fazer trabalhadores e unidades de ataque. A reposição do exército é praticamente imediata, além disso, é muito fácil trocar de exército ao contrário dos protoss que se errar na composição das unidades podem perder a partida.

O Desafio

Faz um ano e alguns meses que jogo o multiplayer - de maneira irregular - do SC2. Quando fiz as partidas de classificação pela primeira vez fui classificada como liga ouro. Fiquei me achando (risos), perdi tanto que na temporada seguinte fui rebaixada diretamente para a liga bronze, a mais baixa de todas.

Antes utilizava meu apelido Drika depois mudei meu nick para DamaDeFerro, hoje, apenas, Dama.
Com lançamento de HotS fui classificada como prata devido a uma mudança de percentual nas ligas baixas. Antes eram 20% em cada uma das três ligas baixas (bronze, prato e ouro). Os 40% restantes estão distribuídos nas ligas platina, diamante e mestre. Atualmente a divisão de percentual das ligas baixas em HotS são: bronze 8%; prata 20%; e ouro 32%.

Como fiquei uns três meses sem jogar, apanhei muito na liga prata quando voltei a jogar HotS, portanto, nessa terceira temporada, que começa hoje, caí para a bronze. Na realidade vários jogadores foram rebaixados.

Já que fui rebaixada, estou na liga mais baixa mesmo, não tenho nada a perder, resolvi mudar um pouco e jogar como terrano. O problema é que na primeira decepção, volto para os protoss por puro costume e comodismo com a jogabilidade. Então, resolvi fazer um autodesafio, jogar a 3ª temporada de 2013 como terrano. Será que vou resistir? Só nas próximas postagens saberemos...

quinta-feira, 14 de março de 2013

23 Anos de Gamer

Lembro como se fosse ontem, 14 de março de 1990, aniversário da minha irmã. Era uma quarta-feira,  portanto, minha irmã só receberia seu presente depois da janta, meu pai acordava muito cedo para trabalhar, nós só o víamos depois das 7h da noite.

No jantar minha irmã toda empolgada me perguntou: "Advinha o que eu pedi para o papai de presente de aniversário?" Conhecendo minha irmã, eu já sabia que era algo que não poderia acertar, caso contrário, ela não teria feito a pergunta. Daí, ela me lembrou do meu primeiro contato com o vídeo game que foi na casa de uma vizinha. Tínhamos ido à casa dela para buscar uma coroa e brincarmos de Miss Baianinha, quando passamos pelo cômodo onde ela mantinha os brinquedos, vi o irmão dela e outro vizinho brincado com um aparelho que lhes permitia controlar um bonequinho na televisão, fiquei fascinada com aquilo (eu ainda não sabia, mas o jogo era Mario, lembro claramente dele pegando uma flor e atirando bolas de fogo em seguida). Voltando ao jantar com minha irmã, ela me disse que aquele aparelho se chamava vídeo game e que pediu um de presente de aniversário.



Terminado o jantar foi aquele momento de empolgação, parecia até que o presente era para mim, eu até tentava disfarçá-la, mas não conseguia. Meu pai entregou o presente para minha irmã que o desembrulhou empolgada e rapidamente, era o Master System. Enquanto meu pai o instalava,  minha irmã e eu ficamos admirando as imagens da caixa, Alex Kidd - uma personagem muito estranha por sinal: mistura de homem com macaco - nadando, pilotando um helicóptero, andando de triciclo. Eu ficava imaginado que aventuras eu encontraria naquele jogo.

O jogo estava gravado na memória do Master, então, terminada instalação, meu pai entregou o joystick para minha irmã que morreu no primeiro pássaro. Enquanto ela aprendia os comandos do jogo, eu folheava o seu manual, eu ainda estava em processo de alfabetização, só tinha seis anos da idade, ficava ali olhando as figuras dos itens disponíveis no jogo, as personagens, os inimigos, o tipos de caixa que Alex podia quebrar. Minha irmã empacou no primeiro fantasma, por conta disso, meu pai resolveu ler o manual. E aí está a memória mais bonita que eu tenho com meu pai, minha irmã sentou de um lado e eu do outro, meu pai começou a ler o manual em voz alta, fiquei conhecendo a estória do jogo, suas personagens, o problema do fantasma e sua relação com as caixas com interrogação. Por isso, a primeira coisa que faço ao comprar um jogo é ler o manual, pois me traz essa lembrança tão bonita.

Passado o fantasma, minha irmã chegou na parte de água, mas, devido à falta de coordenação motora, ela morreu no primeiro peixe. Minha mãe percebeu que eu estava louca para jogar e pediu para minha irmã me passar o joystick. Meu coração acelerou estava empolgada e ao mesmo tempo nervosa. Fui tentar matar o primeiro pássaro e morri, bem, eu ainda tinha mais duas vidas, peguei o anel na primeira caixa de interrogação e não quebrei a segunda para evitar o fantasma. Aos trancos e barrancos, consegui chegar até a parte da água e morri pela segunda vez ao encostar num peixe. Na terceira tentativa, eu morri ao encostar num pássaro quando tentei pegar dois sacos de dinheiro.

E foi assim que tudo começou...



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Mais de Duas Semanas Depois...

Nossa! Há mais de duas semanas que não publico um post e olha que eu estou com várias ideias sobre o quê escrever. Durante essa duas semanas, eu estava colocando minha vida em ordem, afinal, disciplina é o segredo para se obter sucesso em qualquer área da vida. Resolvi me organizar de forma a postar no blog pelo menos uma vez por semana, pois acredito que esse período é suficiente para publicar posts com qualidade. 

Muitas coisas aconteceram durante essas semanas. Minha bibliotecas de jogos para PSP e Nintendo DS foram ampliadas e o desafio de não comprar jogos durante até a próxima Steam Winter Sale foi para o espaço por dois motivos. O primeiro deles está relacionado com o PSP, sabem, com lançamento do PS Vita, os jogos de PSP estão ficando baratos e escassos, quando essa escassez se agravar, os jogos vão ficar incrivelmente mais caros, pois passarão a ter status de item de colecionador, especialmente os lacrados. Então sempre que vejo o jogo de PSP que eu realmente quero com um preço em conta, não perco tempo, compro. Foi o caso de Final Fantasy IV The Complete Collection, paguei por ele cerca de R$ 24,00 reais e  R$ 49,90 por Final Fantasy Dissidia Duodecim. 


Passei a ter essa vontade de colecionar jogos de PSP por causa do Leon do Coisa de Nerd.




Outro motivo que me vez perder o desafio se chama The Witcher: Enhanced Edition. Geralmente eu não gosto de RPGs ocidentais, não sei bem o porquê, simplesmente não vou com a cara deles. Mas esses dias me deu uma vontade de jogar um, bem, vocês poderiam argumentar: - Mas você tem Oblivion e Hinterland! Por que comprar The Witcher? Eu sempre quis jogar esse jogo, mas não existe demo dele, exceto na OnLive. Agora que tenho uma internet com velocidade descente, finalmente, pude usar esse serviço e para minha alegria, o jogo funcionou. No último final de semana, a GoG o colocou em promoção não deu para resistir, gente! Era The Witcher acompanhado de vários mimos:
  • Game Guide;
  • Maps
  • Soundtrack (completa);
  • Músicas que inspiraram a trilha sonora;
  • Behind the scenes;
  • Entrevistas com os criadores;
  • Artbook (com 204 páginas);
  • The Witcher Story; e
  • The Witcher Calendar.


Tudo isso pela bagatela de R$ 10, 41. Quem resiste uma coisa dessa? Só pela artbook já valeu a pena.

Falando em jogos ocidentais, outro jogo que nunca dei atenção foi Assassin's Creed. Agora estou lendo o 1º livro da série: Renascença. Nossa! Nunca imaginei que esse jogo tivesse uma estória tão rica e interessante. Tem a demo na OnLive, o Assassin's Creed II, até que rodou em meu PC, o que significa que o primeiro jogo roda também, mas jogar Assassin's Creed com gráficos no low é pecado. Vai ficar para próxima, quando eu adquirir um PC descente.


Enquanto isso desfruto de sua maravilhosa estória através dos livros. 



Atualmente, estou me dedicando a três jogos: FF Dissidia Duodecim, The Witcher e Crusader Kings II. Além disso, estou trabalhando num artigo sobre jogos, arte e cultura. Jogos podem ser considerados uma forma de arte? Vale-cultura deveria valer para jogos também?

EDIT - Matéria do Estadão sobre games e artes - http://blogs.estadao.com.br/link/games-sao-arte/

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Trine - Finalmente Zerado



Depois de muita enrolação, fechei Trine. Não tenho muito a acrescentar em relação ao post anterior que escrevi acerca do jogo, mas devo confessar que a última fase me deu nos nervos. Isso porque, a fase é puro jump puzzle com dois adicionais: um rio de lava que vai subindo só para me deixar em pânico e errar mais os pulos; e um espírito para me atormentar colocando obstáculos em meu caminho. Perdi a paciência e baixei o nível de dificuldade para easy. A diferença é que no modo easy não tem a lava para atrapalhar. Além disso, só tem um check-point lá para o final da fase.

Em nenhuma fase me esforcei para pegar todos os itens, é aí que percebo o quanto não dou valor ao jogo quando ele custa pouco e tenho tantos outros jogos à minha disposição. Isso fica evidente quando comparo minha relação com os jogos de PC com a relação que tenho com meus jogos de PSP e NDS. Tenho poucos jogos para essas duas plataformas, porém, por serem bem mais caros que os de PC, eu acabo lhe dando mais valor. Em regra, busco fazer 100%, quando se trata de jogos de um desses portáteis.

O próximo jogo será Crusader Kings II, um grand strategic game, sei que esse gênero não é muito popular no Brasil, por isso, pretendo escrever alguns guias. Gosto muito desse estilo de jogo, pois precisa-se raciocínio e até mesmo de conhecimento em história.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

To The Moon - A Beleza na Simplicidade



To the Moon é um jogo independente, do gênero aventura point and click, desenvolvido e publicado pela Freebird Games. No jogo é contada a estória de dois cientistas que trabalham para uma empresa, cujo objetivo é realizar o último desejo das pessoas que já se encontram à beira da morte. Para isso, os cientistas Dra. Eva Rosalene e Dr. Neil Watts usam a tecnologia para atravessar as memórias de seus pacientes e modificá-las de maneira que eles consigam realizar os seus sonhos.

Johnny – o paciente da vez – que já se encontra em estado terminal, sabendo que lhe resta pouco tempo de vida, contrata os cientistas para realizar o seu último desejo: ir para a lua. E esta é a origem do nome do jogo To the Moon. Porém, ao entrar na mente de Johnny e questioná-lo o porquê ele quer ir para a lua, este não sabe responder. Os cientistas acham estranho e perguntam se ele se lembra em que momento de sua vida ele quis ir à lua. Johnny mais uma vez não tem a resposta, ele só sabe que viajar para a lua é o seu grande desejo.

O fato de Johnny não saber o motivo ou origem do seu desejo torna o trabalho dos cientistas mais difícil, pois não são eles que realizam o sonho, e sim, o próprio paciente. Dra. Eva Rosalene e Dr. Neil Watts apenas manipulam a memória para criar uma situação propícia à sua realização. Sem essas informações é impossível ajudar Johnny, então, a dupla começa investigar a vida dele começando por suas memórias mais recentes e, assim, começa a surpreendente e belíssima estória de To the Moon.

A mecânica de To the Moon é bem simples, consiste em clicar e interagir com objetos e NPCs de modo a resolver puzzles e ter acesso às memórias de Johnny. Um ponto negativo do jogo é justamente o fato desses puzzles serem tão simples a ponto de o jogo parecer mais uma estória interativa.

A trilha sonora é uma das mais belas que já ouvi. Comprei To the Moon na Good Old Games e a soundtrack veio como bônus, mas é uma versão limitada. Porém, eu gostei tanto que fiz questão de adquirir a versão completa no site oficial. Do valor pago pela trilha sonora, 50% é destinado a entidades de caridades que trabalham com autismo.

To the Moon é um jogo curto, em menos de 5 horas, dá para finalizá-lo. É recomendável para aqueles que apreciam uma boa estória, os diálogos entre os cientistas são hilários e o drama da estória é também comovente. Já para aqueles que se importam mais com a mecânica de jogo do que com a estória, eu não recomendaria, no entanto, ainda assim, encorajo a jogá-lo, pois a estória é bem escrita , emocionante e leva o jogador a refletir sobre vários aspectos da vida.


domingo, 27 de janeiro de 2013

Square-Enix e a Falácia do Free-to-Play




Depois de 60 horas de jogo, terminei Final Fantasy Dimensions. Como já havia escrito no post Final Fantasy Dimensions – Um Verdadeiro Final Fantasy (post atualizado), o jogo desenvolvido e publicado pela Square-Enix para IOS e Android segue o antigo formato dos primeiros jogos da série. Nesse tópico, evitarei repetir aquilo já havia escrito no anterior e vou fazer algumas considerações acerca da Square-Enix sua relação com o modelo Free-to-Play e como esta relação pode interferir na imagem da empresa e de seus jogos.

Final Fantasy Dimensions é um JRPG tão completo, entretido e complexo quanto qualquer outro da série FF. Entretanto, o modelo free-to-play mal implementado pela Square-Enix e sua política de altos preços levam o jogo a não ter o reconhecimento que merece. Eu até entendo o porquê dos jogos da SE serem tão caros no IOS, pois a maioria deles são bem feitos e tem a qualidade de um jogo para DS ou PSP, alguns são port dessas plataformas, não se tratam de jogos simples como a maioria dos jogos desenvolvidos para IOS. A Kotaku fez uma matéria interessante em que a SE justifica os preços.

Quando fiquei sabendo sobre FFD, fiquei animada, pois gosto do modelo antigo de FF, mas conhecendo a SE, já sabia que o jogo não seria gratuito. Ao ler “Grátis” no local onde costuma estar o preço, continuei com meu ceticismo, porém, imaginava que jogo custaria uns U$ 9,90 dólares e tomei um susto quando vi U$ 29,99 dólares (atualmente o jogo completo custa U$ 19,99 dólares). Como a maioria das pessoas, pensei: “um absurdo em se tratando de um jogo para IOS!” Por conta disso, um jogo tão bom acabou com uma classificação muito baixa e a Square-Enix com a imagem de uma empresa mercenária caça-níqueis. Lendo as reviews dos usuários, percebe-se que o preço é o único motivo para a baixa classificação, não vi nenhuma review de alguém que tenha jogado FFD de fato.

Ainda em se tratando de FFD, o Prólogo não mostra nada a respeito do potencial do jogo, parece uma mistura de FFI com FFII numa nova roupagem. Em 1 hora ou menos dá para finalizá-lo. Mesmo com o jogo na promoção na época, eu ainda fiquei receosa, pensando: “e se a estória for chata, cheia de clichês e com personagens bobas?” Pesquisei reviews em sites especializados como o Touch Arcade e o jogo tinha muitos pontos positivos, sendo o preço o seu único aspecto negativo, assim, decidi comprar. E não me arrependi.

O problema da Square-Enix é que ela quer é fazer gato passar por lebre, anuncia um jogo como free quando, na realidade, ele é pago. O que é o modelo free-to-play? Todos sabem que jogo free-to-play é aquele em que se tem acesso total ou, pelo menos, aos aspectos principais do jogo com a possibilidade de comprar itens com dinheiro real que melhoram a sua jogabilidade ou trazem algum tipo de benefício. Ora, como se sabe, não é o caso Final Fantasy Dimensions. Tal atitude gera frustração, pois o usuário recebendo a falsa informação de que jogo é grátis cria uma expectativa, mas, quando baixa e termina de jogar o prólogo, é informado que os próximos capítulos são pagos, o que gera frustração e uma imagem fortemente negativa para o jogo e para a empresa. Tal atitude é caracterizada como propaganda enganosa, se a SE tivesse representante no Brasil poderia ser processada.



A Square-Enix é livre para cobrar quanto quiser por seus jogos, mas não deve chamar de free aquilo que de fato não é. Recomendável é que a Square-Enix mude a forma como jogo está sendo anunciado. É melhor informar que o jogo completo custa X, mas que o Prólogo é gratuito para testar a afirmar que o jogo é free, iludindo o consumidor. Dessa forma, o impacto será menos negativo. Aliás, eu recomendo também que o Capítulo I que é curto, por isso mais barato, seja gratuito, pois Prólogo não mostra quase nada do potencial do jogo. Se as informações fossem passadas de acordo com a realidade, Final Fantasy Dimensions não teria uma imagem tão negativa.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Tantos Jogos e Pouco Tempo

A vida é engraçada, quando eu era criança/adolescente tinha poucos jogos e muito tempo para jogá-los, afinal, para comprá-los, eu dependia da boa vontade do meu pai para me levar até a loja e sempre ele ía reclamando pelo caminho, dizendo que eu estava desperdiçando a minha mesada. Hoje, já adulta, tenho dinheiro e liberdade para comprar meus jogos, quando me convém, consequentemente, tenho muitos jogos, mas, devido às minhas obrigações e a outras paixões (como a leitura), tenho pouco tempo para aproveitá-los.

Esta semana, percebi que estou desorganizada em relação ao meu hábito de jogar vídeo game. Não tenho focado em nenhum jogo, exceto Final Fantasy Dimensions que já estou no finalzinho - em breve, farei um post update com uma review mais sólida. Em regra, eu costumo focar em dois jogos: um em plataforma portátil e outro no PC, porém, ultimamente, a minha atenção está voltada para 6 jogos: Final Fantasy Dimensions, Trine, Magic the Gathering, FTL, X Beyond Frontier e Crusader Kings II. Assim, meu progresso acaba sendo pouco e ineficaz, pois não estou aproveitando de fato os jogos.

Portanto, decidi me organizar e focar em dois ou três jogos. Os escolhidos foram: FFD,  pois já estou no final; Trine, estou na metade e, possivelmente Crusader Kings II. Em relação a FTL, como o sucesso no jogo depende da sorte, resolvi colocá-lo na minha lista de jogos esporádicos como Symphony e Beat Hazard, quero dizer que vou jogá-lo em pequenos intervalos de 15 a 30 minutos que surgirem em minha rotina.

Estou preocupada, também, com o conteúdo do Blog, pois eu não quero postar futilidades sobre o meu dia a dia em relação ao vídeo game. Quero escrever artigos úteis, dividir dicas, escrever reviews (estas já são um pouco complicadas, pois creio que para escrever uma boa review, é necessário finalizar o jogo). Em fim, o blog precisa ter mais conteúdo. Estou estudando uma forma de realizar essa proeza e de tornar o blog mais sólido, mas sem perder o prazer de escrever nele.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Paradox Comemora a Marca de 500.000 Usuários no Fórum

Quem assina as newsletters de Paradox Interactive sabe que essa adorável empresa desenvolvedora de excelentes jogos de estratégia já gosta de agraciar seus fiéis clientes com jogos. Eu, por exemplo, já ganhei Sword of the Stars e Cities Motion (ambos registrados na minha conta na Gamers Gate).


Recentemente a Paradox atingiu a marca de 500.000 usuários inscritos em seu fórum e, para comemorar, resolveu distribuir cópias de grand strategic game Europa Universalis III Chronicles, mas, desta vez, a cópia é registrável através do Steam. Só que eu já tenho uma cópia do jogo na Gamers Gate, então não sei o que vou fazer com minha chave.  

domingo, 20 de janeiro de 2013

Indie Royale - The Snow Storm Bundle

Já reparam que na minha lista de jogos na Steam foram adicionados mais 4 jogos? Calma! Eu não quebrei a promessa de só comprar jogos na próxima Winter Sale da Steam. Eu ganhei o The Snow Storm Bundle de uma pessoa muito querida. Infelizmente não tive tempo de experimentar nenhum jogo até mesmo Resonance  - que eu já tinha adquirido pela GoG - , mas, pelas críticas, dá para perceber que os jogos são muito interessantes.


Eu gostaria de fazer uma review sobre cada jogo do bundle, mas, como ainda não os joguei, essas reviews ficarão para a próxima. Entretanto, abaixo escrevi uma breve descrição de cada jogo.


Resonance - desenvolvido pela XII Games - é um jogo de aventura estilo point and click, portanto, trata-se de um gênero ame ou odeie. O foco na estória é maior do que na jogabilidade, por isso alguns jogadores chegam afirmar que não se trata de um jogo, mas de uma novela interativa. Bem, em minha opinião, se depende da habilidade mental para resolver puzzles, então é jogo, independentemente da jogabilidade ser complexa ou simples. A estória de Resonance começa quando um brilhante cientista físico morre inesperadamente. A partir daí, inicia-se uma corrida para impedir que a tecnologia desenvolvida por ele caia em mãos erradas. Mais informações, inclusive uma demo, podem ser encontradas no site do jogo: http://www.wadjeteyegames.com/resonance.html



Hinterland – desenvolvido pela Tilted Mill – Uma mistura dos gêneros RPG e city-building, nesse jogo, o objetivo é desenvolver e estabelecer um reino. Para isso, em Hinterland, o jogador dispõe de uma party, como nos jogos de RPG, em que ele pode customizar com várias tipos de armas, armaduras e habilidades para alcançar esse objetivo. O mapa do jogo é aleatório, portanto, cada geração de mapa proporciona desafios diferentes. Site oficial do jogo: http://tiltedmill.com/hinterland/



Roboblitz – desenvolvido pela Naked Sky Entertainment – Trata-se de jogo de ação 3D em que o jogador controla um robô chamado de Blitz com a finalidade de resolver puzzles utilizando a física e apetrechos disponibilizados no jogo a fim de ativar o Space Cannon e salvar o seu mundo de piratas espaciais. O enredo não é dos melhores, mas, pelo que tenho lido na mídia, o jogo é bastante desafiador e divertido. Informações e trial no site: http://www.roboblitz.com/


Stardrone – desenvolvido pela Orb Games – Jogo estilo pinball, cujo objetivo é direcionar a “bolinha” que tem um charmoso formato de estrela para coletar os itens necessários para passar de fase. Cheguei a jogar os 4 primeiros níveis, confesso que no início fiquei perdida, pois poucas são as informações acerca da movimentação da “starball”. OBS: A trilha sonora é muito bacana e está inclusa no bundle. Mais informações em: http://www.stardrone.net/



Project Aftermath – desenvolvido pela Games Faction – Em Project Aftermath, o jogador controla até quatro esquadrões de soldados em um mundo retro-futurístico. São mais de 100 armas, armaduras, power-ups e ataques especiais para customizar seus esquadrões e definir estratégias. No jogo, você enfrenta hordas de inimigos, captura pontos estratégicos, resgata reféns, explora terrenos para descobrir tesouros e segredos tanto dos inimigos quanto do planetas em que as missões estão sendo realizadas. Site oficial: http://www.gamesfaction.com/projectaftermath.html



RobotRiot – desenvolvido pela Retromite – RobotRiot (não é o da Disney, lol) é um jogo estilo plataforma clássico consagrado na era 16-bits. O trailer me lembrou um pouco do Megaman.  O site não tem muitas informações, mas me parece ser divertido também: http://retromite.com/Games.html




The Snow Storm Bundle pode ser adquirido no site indieroyale.com . Porém, se apressem, pois faltam 3 dias pra a promoção acabar.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Voltando a Jogar Trine - Primeiras Impressões


Existem muitos jogos na minha biblioteca Steam em que joguei os primeiros 45 minutos e depois deixei de lado, por conta da não adaptação com a mecânica. Dentre eles está Trine. Em regra, quando jogo plataformas, nem testo a combinação mouse + teclado, já vou plugando o controle de XBox, não foi diferente com Trine. Porém, como vou explicar a seguir, Trine possui alguns aspectos que torna a sua jogabilidade confusa com o controle, por isso acabei deixando o jogo de lado.

Trine é um jogo indie, do gênero puzzle-platformer com elementos de RPG, desenvolvido pela Frozenbyte. A sua estória  se passa  num reino esquecido e arruinado. Depois de um período de paz, o rei morreu sem deixar herdeiros o que ocasionou instabilidade política no reino. Durante o período de caos, um exército de undeads de repente surgiu e atacou esse reino, forçando seus habitantes a abandoná-lo.

Por conta da invasão dos undead, a ladra Zoya aproveita a evacuação da Astral Academy, uma instituição onde se estudava magia, para roubar os seus tesouros que foram deixados para trás. Naquele mesmo momento, Amadeus - mago estudante da academia - acordava, depois de passar um longo período dormindo devido a uma poção que não deu certo, quando ele tentava aprender a magia fireball. Assim que acorda, Amadeus se dá conta do perigo e resolve fugir da academia abandonada o mais rápido possível. Além de Zoya e Amadeus, também, está na academia o cavaleiro Pontius, cujo dever é protegê-la. Os três se encontram no santuário, onde está guardado um misterioso tesouro antigo. Ao tocá-lo, os três desaparecem, o mago lembra que artefato é conhecido como Trine e tem o poder ligar almas. Dessa forma, as almas dos três são ligadas, como consequência disso, apenas, um deles pode existir fisicamente, ficando os outros dois no Trine. Amadeus informa, também, que Trine que está relacionado com a tumba de um lendário guardião e assim começa a jornada.
Com a vinculação das almas dos três, você passa a acessá-los e a controlá-los ao mesmo tempo, ou seja, basicamente são três personagens em uma. Cada uma possui suas próprias habilidades: Zoya tem ataque a distância e um gancho utilizado para passar obstáculos; Amadeus pode criar caixas e tábuas para dispô-las como plataformas e mover objetos à distância; e Pontius tem ataque corpo a corpo, escudo para defesa e pode carregar objetos pesados. 

Mudar de personagem durante o jogo é um pouco confuso no controle, pois a troca é feita com os botões RB e LB, resultado: eu sempre acabava apertando o botão errado ou rápido demais, selecionando a personagem errada, principalmente no calor das batalhas contra os undead. No teclado é mais simples, porque cada personagem tem seu próprio atalho: 1- Amadeus; 2 - Zoya; e 3- Pontius. Além disso, a mira do arco de Zoya é feita no analógico do controle, sendo menos preciso que o mouse. Situação semelhante ocorre com Amadeus, as plataformas e as caixas têm que ser desenhadas para se tornarem reais, é bem mais simples fazer isso com o mouse do que com o analógico. Portanto, recomendo testem as duas forma de jogar controle ou mouse + teclado, pois tudo é uma questão de gosto e de adaptação.


Trine tem alguns elementos de RPG como level, skill tree e equips. É óbvio que não são tão complexos quanto de um RPG propriamente dito, mas torna a jogabilidade interessante. Não creio que sejam tão influentes para se resolver os puzzles, mas, ainda, é muito cedo para eu afirmar algo sobre isso, pois nem cheguei à metade do jogo.

Antes de desistir de algum jogo recomendo, refletir o porquê o jogo não está agradando. Se não tivesse me recordado da possibilidade de usar o teclado + mouse, Trine seria mais um enfeite na minha biblioteca.



quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Final Fantasy Dimensions - Um Verdadeiro Final Fantasy


Pensem num Final Fantasy em que sejam reunidas as melhores características de todos os Final Fantasies predecessores, principalmente, os da geração Super Nintendo... Esse Final Fantasy existe e seu nome é Final Fantasy Dimensions. Disponível para IOS e Android pelo preço de U$19,99 dólares (isso mesmo, pouco mais que R$ 40,00 reais!), esse FF desenhado em gráficos 2D retorna à fórmula original da série que vem sendo alterada desde Final Fantasy X.

Final Fantasy era (talvez ainda seja) minha série favorita, era por ela que eu trocava de console a cada lançamento de uma nova geração, porém, depois de FFXII, meu interesse pela série caiu. Eu não sou contra mudanças, ao contrário, até gosto de novidades, mas, desde FFX, a série passou por muitas modificações que acabaram descaracterizando-a: o mini mapa, bem como, os meios de transportes (exceto o chocobo) desapareceram, as batalhas se tornaram um meio termo entre por turno e em tempo real, as estórias deixaram de ser interessantes, os diálogos ficaram muito melodramáticos e, desde Kuja (FFIX), a série não tem um vilão descente. Por conta  disso, pela primeira vez em minha vida, não adquiri um console da geração atual, pois FFXIII não despertou o meu interesse.

Minha empolgação por Final Fantasy renasceu com FF Dimensions, tive sorte de comprá-lo em promoção por U$ 16,00 dólares - os mais bem pagos dentre os jogos que tenho instalados em meu IPod. Em princípio, fiquei receosa, pois pensei que fosse mais uma estória em que 4 guerreiros da luz deveriam buscar o poder dos quatro cristais para derrotar o mal e salvar o mundo. Mas não é bem assim! A estória do Dimensions começa quando o Cristal que mantinha o equilíbrio do mundo é atacado e quebrado pelo seu próprio guardião. Assim o mundo acaba dividido em dois: o mundo da luz e o mundo de escuridão. E juntamente com essa divisão surgem os guerreiros da luz e os da escuridão, portanto, você não tem uma party, mas duas. Isso é muito bom, pois lhe dá oportunidade de aproveitar todas jobs disponíveis no jogo, já que você terá 8 personagens fixos desde o início. 

Além da estranha quebra do Cristal e da divisão do mundo, este ainda se encontra sobre o domínio do Império de Avalon que busca pedaços do Cristal espalhados pelo mundo e eliminar nossos heróis. Assim, tanto os guerreiros da luz quanto os da escuridão, partem numa jornada para derrotar o Império, desvendar o mistério da quebra do Cristal e restaurar mundo.

O sistema de jobs é o mesmo de FFIII (refiro-me ao original para Nintendo que foi refeito para NDS) e FFV, ou seja, a personagem não tem uma job fixa, como ocorre em FFVI. Há o nível da personagem (o level comum tal como conhecemos) e o nível da job, à medida em que este é desenvolvido, novas habilidades são adquiridas, podendo ser utilizadas com outras jobs, o que permite inúmeras estratégias no desenvolvimento da personagem e na composição da party.

Apesar de a estória ser um pouco cliché, os diálogos são divertidos ao estilo do Final Fantasy VI, além disso, vários "easter eggs" podem ser encontrados não só nas conversas entre as personagens, mas também em locais que visitamos no jogo e nos personagens eventuais. As personagens principais são muito carismáticas e alguns vilões são marcantes. Em FF Dimensions, encontramos também o casino com vários mini-games, inclusive, a corrida de chocobo e o Coliseum de FFVI.

O único aspecto que não gostei do jogo foi o acesso ao World Map. Por ser vendido em capítulos, não temos liberdade para andar livremente no mapa-mundi, só temos acesso a determinadas regiões correlacionadas com o capítulo/subcapítulo que estamos jogando. Ressalto que é possível visitar as áreas pelas quais já passamos, mas para isso temos que encontrar pontos luminosos chamados de Rift (fenda em inglês), através deles somos magicamente transportados para regiões já visitadas. Isso torna a locomoção um pouco entendiante, pois, às vezes, não dá para lembrar onde está o Rift ou temos que atravessar várias áreas para chegarmos a um determinado mapa. Entretanto, no Capítulo IV, o mundo é unificado e, finalmente, o jogador poderá se movimentar livremente por ele com seu Airship.


Não se deixem enganar pelo preço, plataforma e gráficos do jogo, pois não se trata de um mini game como a maioria dos jogos para IOS e Android. O jogo é tão longo, complexo e divertido como qualquer outro Final Fantasy para console. Consegui terminá-lo com prazerosas 60 horas de jogo. O desfecho da estória não decepciona tem drama e comédia. Eu realmente me apaixonei pelo set de personagens, desde FFIX que eu não tinha tanta empatia assim. Do enredo, a única coisa que não gostei foi o papel do imperador que não foi bem explicado, embora a sua identidade seja uma surpresa. Com post-ending, o Gladiator's Hall pode ser acessado, lá o jogador  é desafiado a enfrentar três inimigos típicos da série Final Fantasy e podem obter itens mais raros, toda vez que esses inimigos são derrotados eles ficam mais fortes. Além disso, outras surpresas são aguardadas. 


domingo, 13 de janeiro de 2013

FTL - Faster Than Light



Faster Than Light é um jogo indie desenvolvido por Justin Ma e Matthew Davis, que mistura os estilos rogue-like e simulação, ambientado no espaço. Consiste em administrar uma nave e sua tripulação com objetivo de levar ao comando da Federação informações vitais sobre os rebeldes.

FTL não está em minha biblioteca Steam, pois o comprei na GOG – Good Old Games – gosto muito dessa loja, pois só vende jogos livres do famigerado DRM. Não tem incríveis descontos como a Steam e outras lojas, mas seus jogos, além de livres de DRM, vêm com alguns bônus como soundtrack e artbook, por exemplo.

Rogue-like é subgênero do RPG, carateriza-se pela morte permanente e geração aleatória de nível ou mapa e itens e pela movimentação por turnos. O jogador tem que se virar para resolver os problemas que aparecerem durante a jornada com aquilo que ele tem à sua disposição. Portanto, o sucesso no jogo envolve mais sorte do que estratégia, não adianta fazer planejamentos, pois não se sabe o que há pela frente. Outro dia, resolvi me especializar em armamento, portanto, fui poupando scrap (moeda de troca do jogo) e, acreditem se quiser, não encontrei nenhuma loja de armas, ao final, acabei perdendo por falta de upgrade.

Há aproximadamente dois meses que estou jogando FTL, no início jogava no normal, cheguei a destrancar duas naves: a Stealth Cruiser construída pelos Engi para a Federação (obtida por meio de uma quest) e Engi Cruiser que é liberada quando o jogador recebe o achievement por ter chegado ao 5º setor. Além disso, consegui a segunda versão da Engi Cruiser.


Já realizei a proeza de chegar ao final boss duas vezes, uma no normal e outra no easy. Da primeira vez, eu não explorei muitos beacons, portanto, não consegui muitos recursos para melhorar minha nave, perdi feio. Ontem, cheguei ao final boss no modo easy, apesar, de estar com escudo e os drones com upgrade no máximo, não consegui fazer nem um arranhão. Não gosto de consultar guias, só faço isso em último caso. Ainda não sei como derrotar o chefão, mas, até descobrir a estratégia, vou me divertindo com as surpresas que o universo me guarda e liberando novas naves, acredito que dentre elas dever haver uma forte o suficiente para derrubar a nave-mãe dos rebeldes.

Hoje resolvi buscar achievements em FTL para liberar a 2ª nave da Federação. É preciso conseguir 2 achievement de 3 e, assim, ter acesso à nave. Inicialmente eu achava que se tratava, apenas, de uma skin. Porém, ontem, quando destranquei a 2ª Engi Cruiser percebi que esta possui uma composição diferente da primeira.

Bem, consegui o primeiro: instalar na nave todos os sistemas e subsistemas que o jogo me oferece. A nave da Federação já tem todos os subsistemas instalados (acho que todas as naves já os têm), em relação aos sistemas, só faltavam teleporter crew, cloaking e drone.

Os outros dois achievements são: ter na nave um tripulante de cada raça disponível no jogo; e recuperar totalmente o casco (hull) da nave estando este com, apenas, 1 ponto de HP. Ambos dependem de muita sorte. Cheguei a ter um membro de cada raça em minha tripulação, mas foi com a Stealth Cruiser =( , espero consegui o mesmo com a Federation Cruiser, pois só preciso de mais um achievement para liberar sua 2ª versão.

sábado, 12 de janeiro de 2013

O Propósito do Blog

Desde que conheci o Steam e suas promoções, não consegui mais parar de comprar jogos. Quase toda semana, eu comprava um jogo simplesmente por estar com um desconto de 75%. Passei a checar todos os dias lojas de venda de jogos online, não só Steam, como também, Gamers Gate, Impulse Driven (atual GameStop), Green Man Gaming, Desura e Origin Store. Para completar, meu interesse em jogos indies me levou aos famosos bundles - Humble Bundle e Indie Royale. Ao final das contas, acabei adquirindo uma quantidade muito grande jogos dos quais boa parte jamais joguei, alguns sequer funcionam em meu computador.

Tomando consciência do meu consumismo exacerbado, este ano decidi que não compraria nenhum jogo até a próxima Holiday Sale do Steam, ou seja, até o final deste ano. Preciso valorizar o que tenho, só no Steam são 185 jogos dos quais, apenas, 18 joguei. Este ano vou me dedicar exclusivamente a esses jogos, para tanto, resolvi criar este Blog para relatar como meu progresso.

Como o próprio título já informa, o blog se trata de um diário. Nele pretendo relatar meus progressos nos jogos, dificuldades e opinar, não só sobre os jogos, como também, sobre o mundo game. Trata-se de um desafio e tanto, pois muitos dos meus jogos são de estratégia ou são space sims sandbox, portanto, demandam muito tempo para ser concluídos. Além disso, a maioria dos meus jogos são indies, pois, em regra, busco jogos criativos. Portanto, não esperem por jogos triplo A.

Que comece o desafio!